sábado, 12 de maio de 2018

Integrantes

Integrantes do Grupo:






Nomes:                              RGM:
Aline Alves                    1876408-8
Alex Carvalho                1912094-0
Anderson Carvalho        1911585-7
Amanda Oliveira            1900670-5
Adriana R. Alves            1940273-2
Danielle Cassemiro        1928654-6
Erika Serafin                   1910110-4
Felipe da Silva Barbosa   1892314-3
Gabriela Cristina            1960485-8
    Ingson Wesley                 1869569-8     
Maria Eliane                    1945769-3
Patrícia de Oliveira          1870571-5










Madre Marie Domineuc - Parte 2 de 2


Todavia, em 1964, o governador Dr. Adhemar de Barros usou de sua influência e, finalmente, inaugurou o prédio que, até os dias atuais, é a sede da entidade. A maternidade, desta forma, passou a se desenvolver, realizando, em 1974, cerca de 60 nascimentos por dia.


A década de 1980, outras conquistas foram alcançadas, como o Centro Cirúrgico, a Área Social, o Departamento de Farmacologia, com o intuito de produzir produtos de limpeza, lavanderia, farmácia e medicamentos, e uma Padaria, para consumo da própria ONG. Já na década de 1990, durante a parceria com a Escola Paulista de Medicina, que durou aproximadamente 10 anos, o Amparo Maternal se solidifica ainda mais como modelo na Saúde ao criar a Unidade Ginecológica, Ambulatório, Cozinha, Unidades de Enfermagem, Escritórios e Recepção, além de receber de doação uma ambulância e três leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantil.

Ao ganhar mais notoriedade de órgãos públicos, nos anos 2000, passa a realizar:

  •  O teste instantâneo de HIV (Human Immuno deficiency Virus, termo em inglês do Vírus da Imunodeficiência Humana, causador da Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS), a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, em português) em todas as parturientes atendidas, 
  • Leva uma filial do 21º Cartório de Saúde para dentro da Casa, para facilitar o registro de bebês nascidos dentro da instituição,
  •  Cria uma sala para vacinação e propaga, então, a importância do aleitamento materno nos primeiros 180 dias de vida.

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Foto da atual fachada do Amparo Maternal


"Ela dava muita atenção para todas que chegavam ao Amparo Maternal. Quanto mais pobre, maior a atenção na hora do parto. Quantas vezes cedeu sua cama por falta de leito", lembra Irmã Enir.

Atuando, então, nas áreas da Saúde e Assistência Social, o Amparo Maternal tem um compromisso com projetos materno-infantis. Em sua maternidade, os serviços ambulatorial, de obstetrícia, de diagnóstico e neonatologia são totalmente oferecidos às mulheres por meio do convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS). Mensalmente, são realizados uma média de 500 partos, sendo cerca de 70% deles normais.

Madre Marie Domineuc faleceu em 1998. Com determinação, construiu a maior maternidade da América Latina. "As portas do Amparo Maternal continuam abertas, seguindo sua filosofia de nunca recusar ninguém", garante Irmã Enir, que teve a oportunidade de conhecer a pequenina e obstinada madre francesa, que deixou um legado de amor e esperança. "Ela encontrava a gente nos corredores, olhava bem nos nossos olhos e perguntava: ‘És feliz?’"







Referencias Bibliográficas:
http://www.pedacodavila.com.br/materia/?matID=1338
https://www.amparomaternal.org/historia

Madre Marie Domineuc - Parte 1 de 2

Fala Galera, Tudo certo com vocês??

Como prometido o tema do nosso post de hoje será sobre a percussora de Enfermagem Madre Marie Domineuc, falaremos sobre sua viada, contribuições importantes para o ensino de Enfermagem no Brasil.

Então quem foi essa percussora de Enfermagem e o no que ela foi importante para a nossa profissão?
Quer saber, e só continuar lendo...

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Francesa, nascida em 15 de novembro de 1911, viveu no Brasil desde 1935, aos 23 anos de idade.

Por ordem da Congregação Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria, em Roma, foi enviada para ajudar a fundar a primeira escola de enfermagem do Hospital São Paulo.

A jovem madre, além de professora de enfermagem, assumiu a assistência social do hospital. E "com o verdadeiro espírito franciscano", atendia aos necessitados que buscavam auxílio, com o lema de "não viver senão para servir".

 Foi nessa época, que a pedido do obstetra e professor Álvaro Guimarães Filho ao Arcebispo Dom José Gaspar de A'lfonseca, fundaram o Amparo Maternal, em 1939, com a concepção de que nenhuma parturiente na cidade de São Paulo deveria ficar sem um local adequado para dar à luz.

Várias casas foram alugadas na Vila Mariana, Mas madre Marie Domineuc necessitava que em cada casa fosse possível realizar partos. E foi buscar recursos, sempre com apoio de Dom José Gaspar e do professor Álvaro Guimarães Filho. 

                                                                                               

Dom José Gaspar D'Afonseca e Silva




Dr. Álvaro Guimarães Filho




A vizinhança não via com bons olhos a proximidade dos albergues e, por vezes, até a Madre sofria preconceito, sendo xingada pelos moradores no meio da rua.

Estava à frente de seu tempo e não descansou até que, 15 anos depois, conseguiu unificar as casas-maternidade espalhadas pelo bairro em uma só edificação. Finalmente, em 1945, a Câmara Municipal votou o início das instalações do Amparo Maternal.

Foram 11 longos e sofridos anos até que a obra ficasse pronta. A incansável madre Marie Domineuc — que se mudou com as albergadas para o local durante a construção — enfrentou a falta de recursos, o atraso das obras e, ainda, os preconceitos. Até que, em 1954, o prédio foi inaugurado pelo então governador Adhemar de Barros, embora só tenha ficado totalmente pronto em 1964.



Foto da Construção do Amparo Maternal



De 12 a 20 de Maio: Semana Nacional da Enfermagem



Em 12 de Maio, começa a Semana nacional da Enfermagem, dia de homenagens ao profissional do cuidar, aquele que acompanha e observa o paciente em todo o processo de restabelecimento da saúde,  na educação e na prevenção de doenças.

A data marca o Dia Mundial do Enfermeiro, em referência ao nascimento de uma enfermeira pioneira no tratamento a feridos de guerra – Florence Nightingale.

A semana de comemorações nacionais se encerra em 20 de Maio – Dia nacional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – quando morreu a Enfermeira Anna Nery, pioneira na Enfermagem Brasileira.

 A Enfermagem é responsável pelo bem-estar do paciente nas 24 horas por dia, através do acompanhamento do quadro clínico, execução dos tratamentos prescritos (medicamentos, higiene, alimentação) e ainda oferecendo orientação,  prevenção e manutenção a saúde e conforme ao paciente e a família. Por isso, obrigado a todos os profissionais de Enfermagem, obrigado por cada palavra de conforto dada, por cada cuidado prestado.



















Referencias Bibliográficas:

http://mt.corens.portalcofen.gov.br/doze-de-maio-dia-mundial-do-enfermeiro_1694.html





sexta-feira, 11 de maio de 2018

Haydée Dourado -Parte 2 de 2


Fala Galera, hoje dando continuidade estaremos  ao nosso tema, falaremos mais um pouco sobre Haydée Dourado...


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Haydée Guanais Dourado assumiu o cargo de diretora da Escola Enfermagem e Serviços Sociais em 26 de junho de 1946.

Nos seus primeiros passos, estreitou relações com diversos setores da sociedade para divulgação da Escola.

Selecionava estudantes que demonstrassem interesse pela nova profissão que emergia: mulheres de boa família, visto que, na década de 1940, havia uma preocupação quanto aos aspectos morais do lugar onde uma mulher iria trabalhar e com quem iria se relacionar, lugar onde uma mulher iria trabalhar e com quem iria se relacionar. O trabalho da enfermeira, nessa época como ainda hoje, não era valorizado pela sociedade, as atividades de enfermeira não profissional eram vistas como estereótipo negativo, correspondendo a padrões morais inferiores para as pessoas do sexo feminino que exerciam a enfermagem, isto influenciava a possibilidade de o novo Curso atrair mulheres da “boa” sociedade para a profissão.

 Como pioneira do novo modelo de enfermagem, destacava-se por sua postura rígida, religiosa, pautada na preservação da imagem da enfermeira e na valorização de seu papel na sociedade.

 A criação da Escola, fundamentada em muitos aspectos na Escola Anna Nery e na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, contribuía para uma visão da profissão exclusivamente feminina. Contudo, não foi apenas a visão tradicional e conservadora da sociedade baiana que Haydée precisou enfrentar.

Na sua trajetória no campo da Enfermagem, tornou-se Superintendente do Serviço de Enfermagem da Campanha Nacional Contra Tuberculose, Conselheira Fiscal e Deliberativa da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e sua vice-presidente em 1953 e 1954, retornando como Coordenadora da Comissão Permanente de Legislação entre 1966 e 1972.

Foi diretora e redatora-chefe da Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn) por quase quatro décadas. Nesse período, foi autora de 64 editoriais publicados.

A formação ampla de Haydée valorizava a exploração e utilização de múltiplos conhecimentos para fundamentar suas argumentações e deliberações. A trajetória de vida traçada por ela, suas concepções ideológicas e políticas conquistadas com base em sua formação acadêmica e profissional, colocou-a em uma condição de admiração por suas contemporâneas e por todas as pessoas que conhecem sua trajetória.

Haydée Guanais Dourado




Referencias bibliográficas:

https://www.researchgate.net/publication/314550146_HAYDEE_GUANAIS_DOURADO_FAZ_CEM_ANOS_APRENDENDO_COM_A_HISTORIA

http://www.scielo.br/pdf/reb/env55n3/v55n3a07.pdf

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Haydée Dourado - Parte 1 de 2


Haydée Guanais Dourado


  Nascida em 23 de março de 1915, baiana, terceira filha de Anna Guanais de Lima Dourado e do presbítero José Augusto da Silva Dourado, nasceu em uma família onde os padrões e os valores da religião protestante permitiam, de certo modo, algum grau de igualdade na educação de meninas e meninos. Assim, mesmo antes de se diplomar enfermeira, Haydée foi professora primária.

  Também desenvolveu o gosto pelas ciências sociais como alicerce para a compreensão e interpretação do mundo, e a busca por uma formação multidisciplinar:

  •   Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Professora e Coordenadora Acadêmica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia.
  •  Doutora em Ciências pela Universidade Federal de são Paulo. Professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia
  •  Doutora em Administração Pública pela Universidade Federal da Bahia. Professora e Diretora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia.
  •   Pós graduaram-se em Pedagogia Didática e Administração em Enfermagem pela Universidade de Toronto, Canadá.



  Em 1942, graduou-se em Ciências Políticas e Sociais pela Universidade de São Paulo,  em Ciências Políticas e Sociais pela Universidade de São Paulo, em 1945, e posteriormente em Jornalismo, pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.

  Haydée tornou-se a primeira diretora da Escola de Enfermagem na então Universidade da Bahia em 1946, na primeira Escola da Região Nordeste e terceira no Brasil.

 Contribuiu com o projeto de Universidade e da instalação de um complexo hospitalar que serviria de campo de ensino e prática para os estudantes de medicina e prestação de serviços de qualidade para a população baiana.



Nos próximos posts falaremos um pouco mais sobre quem foi Haydée Dourado, então até a próxima.



Atenciosamente, 

Equipe Estação Saber.

sábado, 28 de abril de 2018

Haydee Dourado

Fala Galera, tudo bem com vocês?

Hoje dando continuidade as nossas teoristas de enfermagem, falaremos um pouco sobre quem foi Haydée Dourado, então se você quer saber e só continuar ligados aqui com a gente.

Atenciosamente,
Equipe Estação Saber.




quinta-feira, 19 de abril de 2018

Waleska Paixão - Parte 4 de 4


O RECONHECIMENTO PROFISSIONAL 






 Em 1959, o diretor da Casa de Saúde e Maternidade Arnaldo de Moraes criou o "Prêmio Waleska Paixão".

  Em 1968, durante o XX Congresso Brasileiro de Enfermagem, Waleska Paixão recebeu o primeiro prêmio "Enfermeira do Ano".

  Cabe destacar que a própria EEAN reconheceu o valor de sua contribuição, quando em 1983, encaminhou processo à Universidade Federal do Rio de Janeiro, para que lhe fosse outorgada a mais elevada honraria acadêmica: o Título de Doutor Honoris Causa, somente concedido a personalidades nacionais e estrangeiras de alta expressão.

  Após sua gestão como Diretora da EEAN, já aposentada, Dona Waleska aceitou o convite da arquidiocese de Sergipe para realizar um trabalho social na cidade de Santa Rosa de Lima.

  Por último, em 1993, com quase 90 anos de idade, Dona Waleska retornou a Petrópolis, devido a problemas de saúde, vindo a falecer em 25 de novembro do mesmo ano - Dia de Ação de Graça -, quando a Enfermagem perdeu, de fato, uma ilustre guerreira e defensora das causas da profissão.

       




Referências Bibliográficas:  

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452009000100005


 

Waleska Paixão - Parte 3 de 4


Fala Galera, tudo certo com vocês??

Hoje dando continuidade ao que falamos no post anterior, falaremos sobre como nossa percussora de enfermagem, Waleska Paixão, tornou-se diretora da EEAN - Escola de enfermagem Anna Nery e algumas atribuições importantes. Então vamos lá...

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DIRETORA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY


      Com a saúde debilitada e emocionalmente preocupada com a família, em 1948, nossa protagonista pediu a exoneração do cargo de Diretora da Escola e retornou ao seu estado de origem, Rio de Janeiro, para permanecer próxima de sua família, residente em Petrópolis.

     Aproveitou ainda para aceitar o convite de Laís Netto dos Reys, que à época dirigia a Escola de Enfermagem Anna Nery, para trabalhar na referida escola.Em junho do mesmo ano, foi admitida na EAN segundo a Portaria nº 91 de 24 de junho de 1948, publicada no Diário Oficial de 30/06/1948, sendo sua posse para exercer o cargo de enfermeira, em 01 de julho de 1948, " (...) Então eu fui pra Ana Néri em 1948 e comecei a trabalhar'.

     Após dois anos no cargo de professora e de atividades de contribuição à diretoria da Escola, em 10 de julho de 1950, foi nomeada pelo Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, para exercer o cargo de Diretora da Escola Anna Nery da Universidade do Brasil, vago em virtude do falecimento de D. Laís.


   Ela foi Diretora da EEAN durante 16 anos (1950-1966) utilizando principalmente a sua inteligência e determinação para alcançar êxito nas lutas travadas em prol do crescimento e desenvolvimento da profissão.

   Em sua gestão, promoveu Reuniões de Diretoras de Escolas de Enfermagem brasileiras realizadas na EAN, onde foram discutidas questões relativas ao ensino de enfermagem.

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   Foi eleita presidente da ABED ( Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas ) no período 1950-1952.

   Juntamente com outras ilustres enfermeiras, reivindicou a retificação de cargo e reclassificação da enfermagem entre os serviços profissionais de nível médio.

   Em 12 de julho de 1960, foi sancionada a Lei nº 3.780, pelo presidente Juscelino Kubitschek, dispondo sobre a Classificação de Cargos do Serviço Civil do poder executivo, sendo considerado de grande importância o status da Enfermagem, lei posicionou o enfermeiro como profissional técnico-científico de nível superior, bem como contribuiu para o reconhecimento do enfermeiro como categoria de nível universitário, com remuneração condizente.

   O trabalho da Comissão de Legislação da ABED para tornar realidade a Lei no 2.604/55, Lei do Exercício Profissional, foi importante para evolução da Enfermagem, visto que o exercício da profissão passou a ter, de modo mais especificado, uma legislação própria, independente de outros profissionais.

   . Em 1951, Waleska integrou uma comissão para o estudo do Código de Ética da Enfermagem.
   
    Waleska publicou diversos artigos, contudo, o mais valioso trabalho foi primeiro livro didático de História da Enfermagem, publicado em 1951, "Páginas de História de Enfermagem".

 

sábado, 14 de abril de 2018

Waleska Paixão - parte 2 de 4

Fala Galera, tudo certo com Vocês?

Hoje dando continuidade ao tema abordado no post anterior, sobre Waleska Paixão, no post passado,  paramos no momento que nossa percussora teve um primeiro contato com a Enfermagem, ao cuidar de sua irmã, que estava acometida com gripe espanhola. Despertou-se um interesse pela profissão, juntamente ao medo sobre o que seus pais falariam de sua decisão. Hoje daremos continuidade a sua biografia.

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    Em 1933, foi convidada por Laís Netto dos Reys, amiga se sua família e que, à época, dirigia a Escola de Enfermagem Carlos Chagas - EECC em Belo Horizonte, para lecionar a disciplina Drogas e Soluções, pois havia uma carência de professoras na Escola, disciplina que era mais focada cálculos matemáticos do que propriamente o conhecimento específico em enfermagem. Alegou não ter preparação para tal, porém devido a insistência, sentiu-se convencida a aceitação o convite.

" Comecei na escola como professora, depois passei a aluna".  

   Waleska foi professora e aluna. Durante o período em que estudou e lecionou na EECC, também prestou serviços na área administrativa, sob a supervisão de Laís Netto dos Reys, pois já dispunha de conhecimentos administrativos, adquiridos no Externato Paixão.


    Aos 35 anos, Waleska recebeu o diploma de enfermeira e, após quatro meses de formada, foi designada para assumir o cargo de Diretora da EECC, onde trabalhou arduamente e conseguiu a equiparação da EECC ao padrão Anna Nery, em 1942.

   Em 1943, vislumbrou e aproveitou a oportunidade de cursar pós-graduação em Administração e Ensino de Enfermagem na Universidade de Cornell, Nova York, com bolsa de estudo custeada pelo Instituto de Assuntos Interamericanos.

   Após 10 meses no exterior, regressou ao Brasil, para dar continuidade ao seu trabalho na EECC.

  Em 1946, mobilizou-se para a criação de um órgão defensor do exercício da profissão de enfermagem, em Minas Gerais.

  Na ocasião, a única entidade de classe da Enfermagem era a Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas ABED, criada em 1926, no Rio de Janeiro, hoje Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn.

  Consciente de seu intuito, reuniu algumas enfermeiras que comungavam de seu ideal e articulou a criação de uma Seção Estadual da ABED em Minas Gerais.

  De acordo com depoimento de nossa personagem, em 05 de fevereiro de 1947, com muito esforço dessas enfermeiras de "garra", foi criada a ABED - Seção MG, tornando-se Waleska Paixão sócia fundadora e primeira presidente dessa seção.


Nos próximos posts falaremos um pouco mais sobre Waleska Paixão, como se tornou diretora da EEAN - Escola de Efermagem Anna Nery e algumas contribuições suas para nossa profissão, até mais

Atenciosamente, 

Equipe Estação Saber.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Waleska Paixão - Parte 1 de 4

Waleska Paixão -  Parte 1

Fala Galera, Tudo certo com vocês??

Como prometido o tema do nosso post de hoje será sobre a percussora de Enfermagem Waleska Paixão, enfermeira diplomada pela escola de Enfermagem Carlos Chagas, da Universidade Federal de Minas Gerais - EECC/UFMG, contribuições importantes para o ensino de Enfermagem no Brasil

Então quem foi essa percussora de Enfermagem e o no que ela foi importante para a nossa profissão?
Quer saber, e só continuar lendo...


Waleska Paixão: 


   Nasceu no dia 03 de novembro de 1903, em petrópolis, Rio de Janeiro. Sexta filha de seus pais, Ludovinia Vale Pixão e Henrique Paixão, aprendeu a escrever em sua própria língua ( Português ), além de ser fluente em três línguas: Inglês, Francês e Espanhol.

   Aos 14 anos, tornou-se professora e catequista autodidata, no externato Paixão, fundado pelo seu avó, e mais tarde assumiu a diretoria do mesmo.
 
   Com a segunda década do seculo XX, o mundo vivia algumas consequências da primeira guerra mundial, com o surto de Gripe Espanhola, waleska com apenas 15 anos de idade, aprendeu quase por intuição o '' oficio de enfermeira''. Cuidou de sua irmã mais velha quando a mesma foi acometida pela doença, que por ventura necessitava de visitas constantes ao médico, quase sempre para ser medicada por medicações injetáveis, com intuito de amenizar os sintomas da gripe. Foi quando sua irmã precisou ser medicada com Urgência de ser medicada, porém o médico encontrava-se distante da residência, Ela mesmo lembra: "Eu achei um absurdo esperar [ o médico para aplicar ] uma injeção para um caso assim gravíssimo, e perguntei ao médico se havia alguma dificuldade, se eu não podia aprender a dar uma injeção". 

    A partir desse episódio, aprendeu os ofícios de enfermagem, procedimentos técnicos de enfermagem, os mais simples, e sempre sobre as orientações do médico. Durante a doença de gripe espanhola, começou a atender a vizinhança acometida pela moléstia, a pedido do próprio médico.


   Seu envolvimento formal com a Enfermagem, se deu quando tinha 33 anos de idade: " (...) Tinha 19 anos de idade, eu vi, numa vitrine, um anúncio da escola de enfermagem Anna Nery, e eu tive vontade de começar, mais tinha certeza que minha mãe não deixaria, naquela época, praticamente a enfermagem não existia".


Curioso da saber mais sobre Waleska Paixão?


Se sua resposta for sim, e só continuas ligadinho aqui com a gente!!!!!!!!!!!



Atenciosamente

Equipe Estação Saber.
Fala Galera, Tudo certo com vocês?

Essa plataforma foi criada para que possamos aprender um pouco mais sobre como a Enfermagem foi criada, desde seu começo, até chegar nos dias atuais, quando falamos da prática de enfermagem, logo pensamos em todas as percussoras, que tiveram um importante papel quanto ao desenvolvimento da profissão, o que elas deixaram de legado a nós, estudantes e futuramente profissionais Enfermeiros.  Essa plataforma irá focar em três importantes teoristas de Enfermagem: Waleska Paixão, Madre Domineuc e Haydee Dourado.

O principal foco será o quão importante elas foras para Enfermagem e qual legado elas deixaram a todos nós.


Começaremos a contar um pouco sobre quem foi Waleska Paixão.

Atenciosamente,
Equipe Estação Saber.




quinta-feira, 5 de abril de 2018

Quem somos...

Boa Tarde, 05/04/2018

Plataforma criada para apresentação de Trabalho, referente a matéria - Bases Teóricas e Históricas do Cuidar, os conteúdos a ser postados aqui serão disponibilizados a fim de mostrar como a enfermagem é, desde o seu inicio até os dias atuais, mostrar como foi criada e suas principais percussoras de enfermagem. Esperamos que o conteúdo seja de fácil entendimento de todos e obrigado por sua visita.



Atenciosamente,
Equipe Estação Saber.

Integrantes

Integrantes do Grupo: Nomes :                               RGM : Aline Alves                    1876408-8 Alex Carv...